Apesar de se achar e de todo confete que a Rede Globo costuma jogar em Galvão Bueno, mais uma vez o narrador conseguiu passar “despercebido”.
Toda auto-adoração e prepotência do narrador consegue apenas despertar a raiva e/ou ironia dos telespectadores, coisa bem diferente do que acontece com o narrador Luís Roberto.
Apesar de pouco valorizado pela Rede Globo, que tem Galvão como seu deus e principal narrador, Luís Roberto consegue com sua simpatia a admiração e empatia do público que assiste os jogos pela emissora.
Diferentemente de Galvão Bueno que tenta levar tido a sério e não admite errar ou brincadeiras, com Luís Roberto a coisa é totalmente diferente. Luís Roberto entra na brincadeira e se auto-zoa. Fazendo de forma inteligente as brincadeiras do público em algo mais próximo, intimista e menos robótico e engessado.
Casos como a descrição do time da França como “esses negros maravilhosos” e errar a pronúncia do nome de jogadores tornam humano, diferentemente de Galvão Bueno que tenta a todo custo passar a imagem de perfeito.